Embora acometa os homens com mais frequência, especialmente a partir dos 40 anos, a alopecia está longe de ser um problema enfrentado apenas por esse público. A calvície feminina existe e é justamente sobre ela que vamos falar no post de hoje!
Para sermos mais precisos, dados da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) estimam que cerca de 30% de todas as mulheres do mundo sofrerão com a queda excessiva de fios após os 50 anos de idade.
Diante de números tão alarmantes, é importante conhecer os primeiros sinais da condição para buscar ajuda especializada o quanto antes e evitar que ela se agrave. Se você quer saber quais são eles, é só seguir com a leitura!
O que é a alopecia feminina?
Mais conhecida como calvície feminina, a alopecia androgenética é uma disfunção que ocorre de maneira progressiva e é marcada, principalmente, pelo afinamento e perda de força dos fios de cabelo.
Ela pode ser observada por meio do rareamento do cabelo em áreas específicas do couro cabeludo – como, por exemplo, na parte superior e frontal.
Em geral, este tipo de alopecia feminina é causado por distúrbios hormonais que comprometem o ciclo de vida dos folículos capilares. Ocasionada pela reação da testosterona com a enzima 5-alfarredutase, essa alteração é mais comum em mulheres que têm histórico familiar.
Aquelas com doenças na tireóide, deficiência de ferro ou síndrome do ovário policístico também são mais suscetíveis a desenvolver a condição.
Principais sinais da calvície feminina
Todos nós perdemos uma quantidade significativa de cabelo, por dia, de maneira natural. Mais precisamente, entre 100 a 150 fios. Porém, quando essa queda se acentua de maneira significativa, é importante ficar atento.
Veja, abaixo, os sinais que indicam a necessidade de buscar ajuda especializada, a fim de entender o que pode estar acontecendo:
Encontrar muitos fios no travesseiro, escovas, chão ou ralo do banheiro;
Afinamento progressivo do cabelo, geralmente notado a partir da necessidade de dar mais voltas no elástico ao fazer rabo de cavalo;
Linha divisória do cabelo mais aberta.
Ao notar qualquer um desses sintomas, é fundamental passar pela avaliação de um médico especializado em saúde capilar para receber o diagnóstico correto e entender os próximos passos para tratar o problema.
Como tratar a alopecia feminina?
Atualmente, é possível contar com diferentes tipos de procedimentos para tratar a queda capilar. Tudo dependerá das particularidades de cada paciente, mas, no geral, essas são as opções mais comuns:
Uso de fármacos que controlam a ação da enzima 5-alfarredutase ou tônicos que estimulam o crescimento dos fios;
Laserterapia, técnica que estimula os fios a entrarem mais precocemente na fase de crescimento;
Microinfusão de medicamentos na pele, que visam melhorar a oxigenação do couro cabeludo e estimular o crescimento do cabelo.
Quando as opções acima não surtem os efeitos esperados, a paciente também pode optar pelo transplante capilar – procedimento cirúrgico considerado o padrão ouro no tratamento da queda de cabelo.
Ele consiste, basicamente, na implantação de folículos pilosos (estruturas nas quais nascem os cabelos ou pêlos) em áreas calvas. Caso queira saber mais, recomendamos a leitura do artigo “Como funciona a técnica de transplante capilar FUE?”.
Comments