Segundo o Practice Census 2022, levantamento conduzido pela Sociedade Internacional de Cirurgia de Restauração Capilar (ISHRS), a busca pelo transplante de fios cresceu em mais de 250% em 11 anos.
Em 2021, por exemplo, foram realizadas 703.183 cirurgias em todo o mundo, sendo 87,3% dos pacientes homens e 12,7% mulheres. E esse aumento substancial na demanda pelo procedimento, por sua vez, trouxe consigo um crescente interesse por parte daqueles que desejam entender melhor as chances de sucesso associadas à técnica.
Se você se encontra entre aqueles que querem saber mais sobre o transplante capilar e quais fatores impactam no resultado da cirurgia, chegou a hora esclarecer todas as dúvidas!
Como funciona o transplante capilar?
Antes de tudo, é importante explicar que o transplante capilar é um procedimento cirúrgico minimamente invasivo projetado para tratar a perda de cabelo. Atualmente, a técnica mais utilizada é a FUE (Follicular Unit Extraction), que é feita a partir da extração de folículos capilares do próprio paciente, um a um.
Neste caso, os folículos são extraídos de da área doadora através de múltiplas pequenas incisões (geralmente menores do que 1mm). Posteriormente, eles são posicionados na zona receptora do couro cabelo, também por meio de pequenos cortes.
Além de proporcionar um resultado natural e duradouro, o transplante capilar FUE se diferencia por ser indolor e não deixar cicatrizes lineares nos pacientes.
O procedimento é para todo mundo?
Embora o transplante capilar seja uma opção eficaz para muitos indivíduos que sofrem com a perda de cabelo, ele pode não ser adequado para todos. Vamos entender isso melhor?
Como dissemos no tópico acima, o transplante capilar utiliza os folículos capilares do próprio paciente. Isso significa que, para realizar a cirurgia, é importante que ele possua uma quantidade significativa de fios saudáveis no couro cabeludo.
Mas esse não é o único critério que deve ser avaliado. Na prática, o transplante capilar é indicado para homens e mulheres que sofrem com a alopecia androgenética e não conseguiram superar o problema com a ajuda de outros tratamentos, como o uso de remédios e loções específicas.
Além disso, ele também pode ser feito quando a perda de cabelo resulta de queimaduras, acidentes e procedimentos cirúrgicos que deixaram cicatrizes no couro cabeludo – desde que, como já mencionamos, a qualidade e a quantidade de cabelo na área doadora seja suficiente.
Quando a cirurgia pode não trazer os resultados esperados?
O transplante capilar é considerado, hoje, o padrão ouro no tratamento da calvície. Mas, assim como em qualquer procedimento cirúrgico, há alguns pontos que devem ser levados em consideração para a obtenção de um bom resultado.
Um dos principais fatores que podem influenciar no sucesso ou fracasso da cirurgia é justamente a escolha de um cirurgião plástico ou tricologista competente e experiente. Afinal, todo paciente deve passar pela avaliação criteriosa deste profissional para saber se está apto ou não a realizar o procedimento.
Além de avaliar a real causa da queda de fios e a quantidade/qualidade dos folículos capilares, um cirurgião ou tricologista ético e responsável também irá considerar as condições gerais de saúde do paciente a fim de evitar quaisquer complicações.
Outro ponto a ser considerado é a progressão da calvície. O ideal é que a queda de fios esteja estabilizada no momento da cirurgia, para que o paciente não corra o risco de não recuperar a densidade capilar de forma eficaz e duradoura.
Em resumo, embora existam riscos associados ao transplante capilar, as chances de dar errado são significativamente reduzidas quando o procedimento é realizado por um profissional qualificado e quando o paciente é cuidadosamente avaliado.
Ficou curioso (a) para saber se o transplante capilar é para você? Então agende uma avaliação na Clínica Hair Group Medical!
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