O transplante capilar é uma solução eficaz para muitos tipos de queda capilar, proporcionando resultados duradouros e naturais.
No entanto, existem situações em que o procedimento não é recomendado devido à natureza da condição subjacente, o que costuma ser o caso de pacientes diagnosticados com alopecias cicatriciais.
Quer saber mais? Então confira as informações que preparamos sobre o assunto!
Uma visão geral sobre alopecias cicatriciais
As alopecias cicatriciais, como a alopecia frontal fibrosante, o líquen plano e o lúpus, são condições onde a queda de cabelo ocorre devido a um infiltrado inflamatório na região da papila dérmica.
Isso significa que, nesses cenários, são as próprias células de defesa do corpo que atacam e destroem os folículos capilares, resultando em uma perda de cabelo progressiva.
De modo geral, essas condições são crônicas e não têm cura definitiva, exigindo uma abordagem cuidadosa e contínua no tratamento.
Complexidade do diagnóstico
A identificação e diagnóstico de alopecias cicatriciais requerem uma investigação detalhada e complexa.
A natureza inflamatória dessas doenças torna o diagnóstico mais desafiador, muitas vezes necessitando de biópsias do couro cabeludo e outros exames laboratoriais para confirmar a condição específica.
Além disso, é crucial distinguir entre alopecias cicatriciais e outras formas de perda de cabelo para determinar o tratamento adequado.
Tratamento inicial
O tratamento inicial das alopecias cicatriciais é predominantemente clínico.
O uso de medicações anti-inflamatórias e imunossupressoras é essencial para controlar a progressão da doença e minimizar o dano aos folículos capilares, sendo frequentemente prescritos para suprimir a atividade inflamatória.
A relação entre alopecias cicatriciais e transplante capilar
Embora o transplante capilar possa parecer uma solução atraente para restaurar as áreas afetadas pela alopecia cicatricial, o procedimento deve ser considerado com cuidado.
Isso porque, mesmo após a cirurgia, o infiltrado inflamatório presente na área pode continuar a destruir os novos folículos implantados, trazendo como consequência novas falhas no couro cabeludo.
Se a doença estiver bem controlada e estabilizada por um período de 1 a 2 anos, sem episódios de agudização, o procedimento pode ser uma opção viável para tratar pequenas áreas.
Mas é importante que o paciente tenha claro que a possibilidade de uma nova ativação da doença sempre existe e pode comprometer o sucesso do transplante futuramente.
Se você sofre com algum tipo de alopecia cicatricial, lembre-se de que o acompanhamento contínuo com um dermatologista é essencial para monitorar a condição e garantir o melhor tratamento possível.
Em caso de dúvidas, os especialistas da Hair Group Medicam estão à disposição.
Comentários