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Quando o transplante capilar não é indicado?

O transplante capilar é uma solução eficaz para muitos tipos de queda capilar, proporcionando resultados duradouros e naturais.

No entanto, existem situações em que o procedimento não é recomendado devido à natureza da condição subjacente, o que costuma ser o caso de pacientes diagnosticados com alopecias cicatriciais.

Quer saber mais? Então confira as informações que preparamos sobre o assunto!

Uma visão geral sobre alopecias cicatriciais

As alopecias cicatriciais, como a alopecia frontal fibrosante, o líquen plano e o lúpus, são condições onde a queda de cabelo ocorre devido a um infiltrado inflamatório na região da papila dérmica.

Isso significa que, nesses cenários, são as próprias células de defesa do corpo que atacam e destroem os folículos capilares, resultando em uma perda de cabelo progressiva.

De modo geral, essas condições são crônicas e não têm cura definitiva, exigindo uma abordagem cuidadosa e contínua no tratamento.

Complexidade do diagnóstico

A identificação e diagnóstico de alopecias cicatriciais requerem uma investigação detalhada e complexa.

A natureza inflamatória dessas doenças torna o diagnóstico mais desafiador, muitas vezes necessitando de biópsias do couro cabeludo e outros exames laboratoriais para confirmar a condição específica.

Além disso, é crucial distinguir entre alopecias cicatriciais e outras formas de perda de cabelo para determinar o tratamento adequado.

Tratamento inicial

O tratamento inicial das alopecias cicatriciais é predominantemente clínico.

O uso de medicações anti-inflamatórias e imunossupressoras é essencial para controlar a progressão da doença e minimizar o dano aos folículos capilares, sendo frequentemente prescritos para suprimir a atividade inflamatória.

A relação entre alopecias cicatriciais e transplante capilar

Embora o transplante capilar possa parecer uma solução atraente para restaurar as áreas afetadas pela alopecia cicatricial, o procedimento deve ser considerado com cuidado.

Isso porque, mesmo após a cirurgia, o infiltrado inflamatório presente na área pode continuar a destruir os novos folículos implantados, trazendo como consequência novas falhas no couro cabeludo.

Se a doença estiver bem controlada e estabilizada por um período de 1 a 2 anos, sem episódios de agudização, o procedimento pode ser uma opção viável para tratar pequenas áreas.

Mas é importante que o paciente tenha claro que a possibilidade de uma nova ativação da doença sempre existe e pode comprometer o sucesso do transplante futuramente.


Se você sofre com algum tipo de alopecia cicatricial, lembre-se de que o acompanhamento contínuo com um dermatologista é essencial para monitorar a condição e garantir o melhor tratamento possível.

Em caso de dúvidas, os especialistas da Hair Group Medicam estão à disposição.

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